segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cristianismo x Mundanismo


O cristianismo tem papel fundamental na construção de uma sociedade alicerçada em princípios éticos, puros, criteriosos que ditam o segredo de como se viver perante uma sociedade degradada pelo mundanismo, violência e outras mazelas. O que seria de nós, cristãos, se homens como Gunnar Vingren, Daniel Berg e evangelistas de outras denominações não tivessem lutado pela continuação do protestantismo mundial, opondo-se a dogmas errôneos vividos na igreja medieval.



O Iluminismo afirmava que os cristãos viviam nos “tempos das trevas”, mas parece que esta realidade está retornando, pois a cada dia presenciamos escândalos, a continua entrada do mundanismo em nossas igrejas, e o que mais me preocupa; as heresias que são aceitas por grande parte da comunidade cristã atual.



Ser cristão é viver conforme os ensinamentos bíblicos, uma vez que não cumprirmos os preceitos do Senhor, nos opomos ao realizar de seus planos em nossas vidas. A igreja é constituída de homens e mulheres falíveis, mas não devemos, de maneira alguma, usar as debilidades humanas como condicionamento ao erro. Usar a palavra de Deus, ou adaptá-la para nosso modo de vida, causará no povo de Deus uma desestruturação espiritual, muitas vezes irreversível.



O mundanismo não pode adentrar nossas igrejas, pois o evangelho de Cristo deve ser vivenciado sem máculas, fundamentado na reverência ao Senhor, e anunciado conscientemente. Os cristãos devem ser incentivados ao habito da leitura bíblica. Através da palavra de Deus o povo terá conhecimento para não cometer atos que denigram a imagem do evangelho.



Cristianismo discutido não quer dizer esclarecido. Ler a palavra de Deus requer atenção, para que não usemos de interpretações frívolas, causadoras de um mau: a ignorância perante problemáticas encontradas na bíblia, explicitada de maneira errada, se lida sem critérios de interpretação.



Por esta falta de sabedoria interpretativa, muitos são levados a práticas mundanas realizadas nos púlpitos, algumas provenientes de outras religiões, que em grande maioria, não condizem com as escrituras; levando o povo a uma busca desenfreada por momentos de euforia.



A sociedade cristã deve estar fundamentada na palavra de Deus, afim de alcançarem sabedoria tamanha, a praticarem o evangelho racionalmente, e construtivamente crescerem nos degraus da maturidade cristã.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

ebd davi e seu sucessor

I - Introdução




Ser o sucessor de um grande homem de Deus, ou um homem segundo o coração de Deus como foi Davi, não era uma tarefa fácil. Um homem que de pastor de ovelhas se tornou um grande guerreiro e consolidou a pequena nação de Israel como um reino poderoso que, no século 10 a. C. dominou grande parte do Oriente Médio. Davi apesar de ter cometido alguns deslizes, sempre soube reconhecer seus erros e pedir misericórdia a Deus. Ao longo de sua vida buscou ser um homem reto e fazer a vontade de Deus.



II - Um sucessor indicado por Davi, mas escolhido por Deus.



II.1 - As insubmissas escolhas humanas



Adonias não respeitou a autoridade, idade, ou estado de saúde de seu pai. Davi tinha culpa nisto, pois não havia dado limites ou orientado seu filho. Em I Reis 1.6 diz: “E nunca seu pai tinha contrariado dizendo: Por que fizeste assim?”



A rebelião de Adonias era também fruto do pecado de Davi, que em toda sua vida sofreu com seus filhos.



Trazendo o assunto para nossos dias, vemos com relação à sucessão ministerial muitos agirem como Adonias, pois antes mesmo que seus líderes devam ser substituídos já estão articulando ou especulando sobre a sucessão. Usam de ardis para usurparem o lugar para o qual Deus já escolheu a pessoa certa.



II.2 - A escolha divina



Apesar da ambição de Adonias pelo trono de Davi, seu pai, foi a Salomão que Deus escolheu. Este é sem duvida o grande diferencial para quem deseja ser líder, não basta que haja quem indique, é essencial que seja escolhido por Deus.



Lendo a Coletânea de Artigos Históricos do Mensageiro da Paz, encontrei um artigo escrito por David Tavares Duarte - Maio/2000, cujo título é: “Nepotismo não, vocacionados sim”. Neste artigo o autor fala exatamente sobre o que vem acontecendo Brasil afora na sucessão ministerial.



“A luz da Bíblia, não compete ao homem, mas a Deus aprovar ou reprovar aqueles que ingressam no episcopado. Consoante expresso em I Timóteo 3.1, cabe ao líder a tarefa de avaliar o candidato, não o parentesco”.



A Bíblia nos mostra exemplos de filhos de sacerdotes que foram aprovados por Deus como sucessores. Arão, sacerdote fiel, teve filhos ungidos sacerdotes. Um deles, Eleazar, foi considerado príncipe dos príncipes de Levi e superintendente sobre os que tinham o cuidado da guarda do santuário (Nm 3.2-32).



Fineias, filho de Eleazar, recebeu o concerto da paz e o concerto de sacerdócio perpétuo (Nm 25.11-13). Quão glorioso seria se todo Pastor evangélico tivesse o privilégio de indicar os filhos, genros ou netos de forma reta e justa ao santo trabalho do Reino de Deus!



III - Um sucessor de pouco experiência mas que herdou um grande legado



Davi demonstrou suas melhores virtudes de liderança como rei quando organizou a apropriada direção do culto divino, definindo, entre outras coisas, trabalho dos levitas (I Cr 23.4 e 5). Fazendo isso, ele consolidou a base da sua liderança e fortaleceu a estrutura religiosa e política da nação.



Salomão reconhecia em seu pai um líder virtuoso e quando Deus fala com ele em sonho ele se considera um menino. Tendo oportunidade de pedir a Deus o que quisesse, ele pede “um coração bem entendido” (I Rs 3.9). Sabedoria foi o que Salomão pediu a Deus, pois reconhecia a árdua tarefa de ser sucessor de seu pai Davi.



Quando Davi exorta os príncipes e seu filho Salomão (I Cr. 28), ele coloca como condição prévia para que o reino de Salomão fosse estabelecido que este estivesse em obediência e fidelidade a Deus. Davi aconselhou Salomão que procurasse conhecer a Deus, que servisse e O buscasse “com um coração perfeito e com alma voluntária” (I Cr 28.9). Enquanto Salomão procedeu assim foi abençoado por Deus.



IV - Um sucesso jovem mas de grande piedade



Salomão demonstrou por muitas vezes que mesmo sendo tão jovem era um homem temente, justo e humilde. Soube reconhecer tudo que seu pai representava (I Rs 3. 6 e 7).



É dever de um líder se conduzir de forma irrepreensível, tanto na vida privada como na vida pública. Por isso Deus condicionou os dias de vida de Salomão à maneira como se conduziria diante de dEle. Uma vida longa dependia de sua retidão (I Rs 3.14)



A verdade prática desta lição fala sobre a virtude dos grandes líderes em forma sucessores. Penso que a maneira de viver e agir é fundamental para a formação de novos obreiros. Os liderados podem se espelhar num líder que vive na direção e dependência de Deus.



V - Conclusão



Esta lição nos faz refletir sobre aceitarmos a vontade de Deus e nos conduzirmos dentro da Sua vontade. A ambição tem feito com que muitos passem sobre os outros, atropelando sonhos e vocações. Quantos homens de Deus vocacionados, habilitados e chamados estão frustrados, vítimas da ambição de muitos que não se preocupam em consultar a Deus e colocam seus propósitos acima da vontade de Deus? Rogamos para que aqueles que detêm o poder de decisão no trato das questões de interesse da Igreja coloquem a vontade de Deus sobre seus interesses pessoais.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O cristão precisa aprender a rir e relaxar


Tenho notado em muitos irmãos e irmãs na fé em Cristo Jesus uma rispidez e rigidez de espírito e vida. Homens e mulheres que muitas vezes são abençoados através do ministério, prosperam em diversas áreas, são expressivos e com grande potencial no Reino de Deus, mas seu semblante é duro, áspero e sério demais como se isto levasse a ser mais santo que os demais ou mais espiritual que seus irmãos, já vi também o julgamento que fazem sobre alguém ou algum irmão que possui o sorriso natural ou é brincalhão ser taxado como não espiritual.



É como se o modelo de seriedade e espiritualidade fosse a falta de sorriso e alegria no coração, ledo engano, não consigo ver um Cristo carrancudo e sério que não tenha rido ou se alegrado muitas vezes com seus discípulos diante de algum fato engraçado do dia a dia e ministério, o cristão precisa resgatar o sorriso no semblante nos dias de hoje, pois quem quer se converter e viver triste, melancólico e sisudo e acreditar que Cristo não sorria ou se alegrava com seus amigos e discípulos, não tem a alegria do Senhor, e como diz a palavra de Deus, alegria do Senhor é nossa força. Então meu irmão aprenda a relaxar e a sorrir pois Deus quer vê-lo alegre, feliz e com muita paz. Sorrir suaviza nosso rosto.



É isso aí... Um abraço fraterno de vosso irmão em Cristo.
A filha de jairo


Em seu ministério Cristo mostrou uma percepção espiritual como jamais conhecida na história do cristianismo, dando-nos prova de sua divindade. Nos trajetos que passava, multidões o acompanham na intenção de receberem algo e ouvirem a cerca do que lhes tinha para falar. Com o tempo seu ministério começou a ter notoriedade entre os cidadãos das cidades onde adentrava, e sua fama estava percorrendo todo território Israelita e demais regiões.



Certa vez, em uma pequena cidade, um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, clamou ao mestre dizendo que sua filha estava enferma, imediatamente, Jesus, sabendo da repercussão que o milagre causaria na vida daqueles que ali se encontravam, disponibilizou-se em encontrar-se no lar daquele homem. Durante o trajeto, uma mulher tocou em suas vestes e instantaneamente fora curada, o que põe em terra teorias que pregam Cristo como um aplicador de técnicas medicinais para curar, e lhe atribuíam poder pela recuperação, sendo que nem ao menos tocou naquela mulher; e seguindo seu caminho chegou até o local de residência daquele homem.



Segundo a palavra de Deus, ao chegar à casa de Jairo, muitos riam dele, historiadores dizem que a cultura local era repleta de mitificações, e quando Cristo chegou naquele lugar pessoas entoavam canções fúnebres, tocadas como sinfonias harmoniosas, e queimavam incensos para que os espíritos recebessem de bom grado a alma da pessoa que havia falecido.



Jesus contrariava toda e qualquer cultura, mitologia, crença e outros costumes vividos frequentemente nas cidades onde propalava palavras de vida. Naquela ocasião os homens que ali estavam, olhavam apenas para as impossibilidades, o Mestre, com toda sua sabedoria, não subestimava o valor de nenhuma pessoa, independente de sua posição social e religiosa. Cristo em tudo surpreendia os duvidosos, aqueles que cantavam e queimavam incensos tiveram que desfazer o ritual para contemplar o poder miraculoso de Jesus.



Em um ato simples e sereno, apenas com o poder da palavra que possui, ordenou a menina que se levantasse, e imediatamente, a garota, de 12 anos, correu para os braços de seus pais. O interessante nesta passagem bíblica é Cristo mostrando que seu poder não está limitado a lugar, crença e nenhum outro tipo de condição. Jesus quer fazer algo para você, mas tens que convidar Cristo para adentrar seu lar e sanar os teus problemas, as impossibilidades são visíveis aos olhos humanos, mas invisíveis àquele que pode todas as coisas.



Deus está disposto a fazer algo por você, mas devemos recebê-lo em nosso lar, talvez muitos estão preludiando sua morte, queimando incenso sobre a situação inresovida de vossa vida, mas onde a vida chega a morte tem que sair.